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Quando o instinto materno burla as vozes

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Todos sabem que escuto vozes, que elas em sua maioria das vezes me assustam, que o que mais elas fazem é me colocar pra baixo e me depreciar. Além disso tenho paranóias percecutorias. Isso é o que chamo de residual do transtorno. Quando soube da chegada do Gabriel  fiquei mega feliz, mas as vozes residual começaram a falar um pouco mais alto que o de costume, dai passei a ficar com medo de não dar conta de cuidar e de criar o Gabriel, de achar que ele não gostaria de mim e que ele não se adaptaria por minha causa. Bom no meio desse turbilhão que é a vida de um vulnerável o Gabriel veio pra casa e começou a superação. Amo tanto minha família que conversei com as vozes e deixei claro a elas que de forma alguma elas iriam atrapalhar a minha vida com o Rafa e com o Gabriel. De todas as vozes o único que não fala nada e só chora é o Flip. Percebi nesse processo de quase 60 dias de convivência com Gabriel que o extinto materno supera e suporta tudo, o meu pequeno está comigo