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Mostrando postagens de julho, 2018

Fone de ouvido: um aliado

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Tive a oportunidade de nos meus primeiros textos falar do sintoma que mais me dificulta de sair de casa, um sintoma negativo muito complicado, que é a fobia social. E nesse inicio de ano essa fobia ficou ainda pior, fazendo com que eu não tivesse a menor vontade de sair de casa e deixasse de fazer as coisas que mais gosto como o jiu-jitsu. Mesmo com o auxilio da minha psiquiatra, do meu psicologo e do Rafa estava ficando muito difícil de vencer essa dificuldade. O que mais me angustiava nessa situação era de o Rafa ter que resolver tudo da obra do nosso apartamento em seu horário de almoço e no final de seu expediente o que ficaria bastante complicado para ele.  Com toda essa dificuldade eu lembrei do meu fone do celular e comecei a tentar resolver as coisas pra ele, para assim ele não ter que se virar em mil sendo um. Ao ouvir música eu consigo enfrentar a fobia social e as dificuldades de sair de casa com bastante confiança. Nesse meio tempo as férias do meio do ano cheg

Transtornos mentais e a sexualidade

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Cada dia mais ouvimos as pessoas falando de sexo e o prazer que eles tem em viver uma vida sexual ativa. Parando para pensar no ambiente de quem tem um transtorno mental, pergunto: É possível haver uma sinergia entre uma mente com transtorno e alguém sadio? Muitas pessoas acreditam que o paciente psiquiátrico é um maníaco sexual, que busca realizar o seu prazer abusando do próximo ou de sua exposição demasiada para o sexo. Outros olham como se fossem assexuados. Esta semana tentarei mostrar a todos os que lerem esse texto que não é nem muito e nem tão pouco. O paciente psiquiátrico pode sim ter uma vida sexual normal, sendo que em alguns momentos da vida ele pode ter algumas dificuldades devido o uso de alguns medicamentos. Muitos não sabem que os antidepressivos podem ser usados para tratamento da ejaculação precoce e pode causar algumas dificuldades na pessoa que faz o tratamento. Alguns homens vão ficar felizes por conseguir ter relações mais duradouras, mas encontra part

Álcool e remédios psiquiátricos combinam?

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Sempre acreditei que pra me divertir não é necessário tomar bebida alcoólica, pois a diversão vem naturalmente junto com as pessoas que escolhemos pra nos divertir. Também não critico quem gosta de beber até pelo fato de que Jesus Cristo também bebia junto aos seus. Em 2009 esse desinteresse aumentou devido a um surto psicótico, as medicações para o tratamento não podem sofrer interação com o álcool, pois perdem o efeito e podem causar problemas sérios a saúde física e mental do usuário. Sempre que eu e meu marido saímos com familiares, amigos ou estamos em casa fazendo alguma atividade recreativa eles tomam a cerveja deles ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica eu sempre tomo suco, refrigerante e muito raramente tomo alguma bebida com teor muito baixo de álcool. Na maioria das vezes eu sempre pego o copo ou a garrafa deles pra brincar que estou bebendo e tiro uma foto. Em algumas vezes fui questionada por causa das fotos com bebida e eu falo tranquilamente que o copo

Superproteção até onde faz bem?

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Sempre recebo mensagens perguntando como consigo escrever tanto ou mesmo como tenho tempo para passar pelas dificuldades e escrever. Aprendi a base de muitas quedas que preciso ser livre. O que vou escrever aqui é um dos relatos mais difíceis para mim, pois durante muitos anos vivi sobre a superproteção exagerada de meus avós e a hostilidade de familiares. Quando decide casar foi uma luta enorme, pois todos falavam como seria minha vida sem eles por perto, como seria capaz de arrumar uma casa, se na casa dos meus avós nunca precisei fazer nada, se nunca fiz um arroz, ou mesmo lavei um banheiro? Fato é que com a liberdade que vem no casamento, onde posso ser eu mesmo e com a ajuda, preste bem a atenção no termo: AJUDA, do meu marido, pude entender o meu lugar no mundo. Foi a duras penas que aprendi que a superproteção faz tão mal quanto a hostilidade, pois ficamos irados pelo fato de não sermos respeitados em nossa individualidade. Quantas vezes precisei receber um prese

Esquizofrenia e amor, é possível?

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Algumas vezes já escutei a seguinte frase, quem tem esquizofrenia não tem sentimento, é insencível e até mesmo uma pessoa cruel; mas fico me questionando a pessoa que sofre com um transtorno mental grave tem que ser rotulada de perversa?   Juntamente com meu psicólogo e com minha psiquiatra cheguei a seguinte conclusão: não, o paciente com esquizofrenia ele não é perverso, e sim ele tem sentimentos, as vezes ele pode ter dificuldade de demonstrar   mas isso não o faz ser confundido com uma pessoa psicopata e que não sabe amar. Conheço muitas pessoas que são portadoras de esquizofrenia e nunca encontrei em nenhuma delas maldade e nem mesmo perfil perverso. Tenho amigos e amigas que buscam encontrar a parceira e o parceiro ideal pra tocar suas vidas pra frente mesmo tendo um transtorno mental grave. A esquizofrenia ainda é um transtorno muito cheio de rótulos e preconceitos até mesmo estigmatizado de que o portador é uma pessoa sem escrúpulos, sem caráter, sem sentimentos e