Mariah no Mundo

Desde 2009 faço tratamento com psiquiatra, sempre tendo altos e baixos e com algumas dificuldades em saber qual o meu quadro realmente, no entanto foi em 2016 com a Dra Cristiane Pimenta que aprendi que independente do meu diagnóstico, eu nasci para ser feliz. Não é pelo fato do  meu diagnóstico ser de esquizofrenia paranoide que estou fadada a infelicidade. Confesso que descobrir aos 31 anos a esquizofrenia foi muito difícil, pois sempre acreditei ser portadora do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e conviva bem com este diagnóstico. MEU DIAGNÓSTICO NÃO ME DEFINI , mas meu caráter diz quem sou e meu coração. Não é por um diagnóstico que estarei fadada ao fracas so, ao erro ou a infelicidade. Lembro que esquizofrênico não quer dizer incapaz ou agressivo. Tenho no filme " Uma mente brilhante " a minha admiração pela superação e combustível para seguir em frente, pois John Nash não se limita a sua patologia, superou-se e ganhou o Nobel. Na vida que tenho não

Ao término da graduação logo me motivei a fazer uma pós graduação, mas a primeira não deu certo, pois tinha que descer para realizar o curso no Flamengo, no Rio de Janeiro e tinha que arcar com as despesas de deslocamento minha e do Rafa, pois se ele não fosse eu não andaria sozinha no Rio, essa pós estava vinculada a minha faculdade de Fisioterapia, pois era em Fisioterapia Cardio Respiratória. Acabei trancando a pós em Dezembro de 2011. Com a ajuda do Rafa e com a ideia de continuar estudando, iniciei em junho de 2012 a pós graduação em Educação Especial e Inclusiva. A cada módulo e matéria eu percebia o quanto foi difícil estudar para mim, sempre precisava de ajuda e tempo, pois o curso que escolhi era 100% das aulas EAD, muito difícil de organizar na minha rotina.  Como nesta época eu não tinha diagnóstico fechado, fiz a pós em regime especial devido ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) que era a única causa que o psiquiatra dava para os meus sintomas. A

Eu e o Rafa nos conhecemos a muitos anos na igreja do Sagrado Coração de Jesus, nosso primeiro namoro foi em 2003, durou pouco tempo, mas foi o suficiente para despertar em nós o carinho e o afeto um pelo outro.  Durante alguns anos, em especial quando o Rafa estava no seminário (sim, meu marido quase foi padre, rs!) sempre tinha claro que respeitaria sua decisão, mas meu coração já estava com ele.  Quando em 2011 voltamos a conversar e nos reaproximamos, via MSN (coisa de velho, eu sei, rs!) trocamos muito conteúdo de fé, pois andava afastada de igreja. O se aproximar transformou-se em amor, em afetos, gestos, carinhos e a certeza que estava no caminho certo. Quanto tomamos a d ecisão de casar foi um divisor de águas em minha vida e no relacionamento com meus parentes. Chegaram a dizem em um determinado momento que nunca me casaria.  Tiveram muitos que diziam estar ajudando e no entanto estava fazendo de tudo para que fosse um fiasco ou que não acontecesse. Essa gente só não es

Iniciei a faculdade de fisioterapia no segundo semestre de 2003, no entanto tenho absoluta certeza que cai de paraquedas na mesma. Não tinha maturidade e nem certeza de que era o que eu queria para minha vida profissional. Acredito que nos anos iniciais da faculdade foi a alavanca de vários problemas que decorreram dai, como: agitação, hiperatividade e desatenção. Todas estes sintomas sempre me acompanharam, mas no início da faculdade eles ficaram mais nítidos. Foi uma mudança muito grande o tempo de aula de 50 minutos para aulas de até uma manhã inteira da mesma matéria. Não existiam mais professores particulares e sim colegas que na realidade queriam ser melhores que você. Em algumas matérias tirava boas notas, porém em outras eu era uma negação com notas baixíssimas.  Acabei desmodulando e as matérias que me chamavam a atenção eu ia muito bem, e nas outros muito mal. Desta forma, minha jornada acadêmica foi de 8 anos e em 2009 Deus me deu um anjo chamado Thais Braga junto com