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Mostrando postagens de abril, 2018

Será que eu sou preguiçosa?

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A esquizofrenia tem sintomas muito significativos chamados positivos e negativos. Hoje quero chamar a atenção dos negativos. No site www.entendendoaesquizofrenia.com.br encontramos uma definição assim  dos pontos negativos:  "A falta de vontade, de iniciativa ou da persistência em algumas atividades da vida cotidiana é vista pela maioria dos familiares como sinal de preguiça ou má vontade. Entretanto, este é um sintoma da esquizofrenia. Em graus variados de intensidade, pacientes têm dificuldade de iniciativa, demonstram-se desinteressados ou indiferentes aos desafios e atividades que lhes são propostas. Tendem a escolher atividades mais passivas, onde não é exigido esforço físico ou cognitivo, como assistir TV, ouvir rádio, ou mesmo passar grande parte do tempo ociosos. As deficiências da vontade são responsáveis por grande parte das dificuldades em atividades produtivas, como trabalho e estudos, e sociais, contribuindo para maior isolamento." Pra mim enfrentar os

Equipe Multidisciplinar e a esquizofrenia

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Sempre que falamos que tem um transtorno ouvimos várias pessoas, buscamos diversas opiniões e tentamos unir tudo isso em um especialista, mas geralmente não conseguimos. Quando fui diagnostica em junho de 2016 com esquizofrenia eu e Rafa já estávamos  buscando novos profissionais para dar continuidade ao meu tratamento. A primeira mudança foi trocar de endocrinologista e buscar novamente acompanhamento psicológico. Na segunda consulta com a endocrinologista ela sugeriu ouvir uma nova opinião psiquiátrica e foi de encontro a opinião do psicólogo, que sem saber disse a mesma coisa que a Dra. Cristina -  endocrinologista . Essa equipe se comunica e troca informações entre eles para o bem de seus pacientes. Ter uma endócrino que liga para a psiquiatra e que juntas orientam para o melhor medicamento que devo tomar em cada área fez e faz toda a diferença no meu processo. Essa equipe me acompanha juntamente com meus professores de Jiu-Jitsu e meu pneumologista que foi o ú

Conquista Familiar: A Casa Própria

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Eu e Rafa nunca fomos acomodados e nunca nos conformamos com o fato de pagar aluguel. Foi por isso que desde que casamos passamos a procurar meios de conquistar a casa própria. Em 2013 nos ofereceram um apartamento do projeto minha casa minha vida que seria construído no Parque do Imbuí, um bairro da cidade de Teresópolis onde residimos. Fomos ao estande onde estava sendo realizadas as simulações da caixa; e quem aceitasse deixaria lá um cheque calção que serviria para reserva da unidade. Eu e Rafa vimos ai uma oportunidade de comprar a tão sonhada casa própria, deixamos o cheque e ficamos no aguardo, só que depois de um tempo recebemos a informação de que não aconteceria mais o empreendimento nesse local. Foi ai que ficamos meio descrentes até que em 2014 nos chamaram para escolher a unidade, pois já tinham outro local pra construir o empreendimento. Pra nossa surpresa o empreendimento seria construído nas Pimenteiras, um bairro bem legal e mais perto do centro da cidade. Escolh

Não crie expectativa

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Com a divulgação do blog e a boa aceitação dele na rede, muitas pessoas começaram  a  entrar em contato, contar suas alegrias, angustias e até medos. Minha participação no Entrelaços e também em eventos acabaram me projetando para ter contato com muitas pessoas. Por incrível que pareça, já ajudei a muita gente a entender o quanto eles são importante na vida de seus queridos. Trabalho muito na divulgação da esquizofrenia como um transtorno de amor. Sim, é possível conviver com a esquizofrenia e viver bem. O que as pessoas não percebem, em alguns momentos, é que sou portadora de um grave transtorno igual a elas e muitas vezes elas colocam expectativas sobre mim que não consigo corresponder. Tenho muita dificuldade de interagir com as pessoas, mesmo que isso não seja tão nítido quando estou perto dos amigos que tenho costume de conviver. Essa dificuldade de interação levam as pessoas que me conhecem pouco achar que não quero me relacionar e isso piora com o fato de eu ser bastan

O amor suporta tudo até as diferenças

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Semana passada eu falei que fiquei triste com o Rafa e que achava que ele e minha avó  Mazé ficavam tristes comigo por eu não responder as expectativas deles. Mas o importante não é o que não conseguimos responder as expectativas que impôs ao outro e sim o amor que nos une. Sei que minha vó Mazé me ama e que tudo faz e fez por mim, até hoje no auge dos 86 anos, foi por amor, como o amor é recíproco, eu também faço por ela. O amor que tenho por ela e pelo meu avô foi um amor cultivado ao longo de mais de 30 anos, não tem como eu não ter outro sentimento por eles, pois eles me deram a vida toda amor e colheram e colhem amor. Agora vou falar de outro amor; o amor que tenho pelo meu marido Rafa. Esse amor começou a bastante tempo atrás, mais precisamente em 22 de março de 2003, nunca tinha sentido algo dessa forma e também não tinha com quem conversar sobre o assunto e não conseguia entender o que era o amor que sentia pelo Rafa, foi ai que em 5 meses de namoro terminamos. Só que