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Mostrando postagens de maio, 2017

O papel da família no aprendizado

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Os familiares que implicaram algo na minha formação foram meus avós, pais e meu marido. Os meus avós sempre acreditaram que eu poderia dar certo e minha avó percebeu que se eu tivesse que estudar sozinha não chegaria a lugar algum. Ela se desafiou a me ajudar, mesmo enfrentando a crítica de alguns filhos que diziam que ela não tinha que fazer isso, pois teria que me virar só. Com auxílio da minha amada avó Mazé, de professores particulares e na graduação da Thais Braga (fonoaudióloga) e de amigos, conclui o curso de Fisioterapia. Meus avós sempre tiveram alguns pontos de frustração. Fiz pelo menos 6 cursos de inglês e nunca consegui avançar, pois quando chegava no passado me irritava e desistia, para muitos poderia parecer desinteresse e rebeldia de adolescente. Acho ainda hoje que minha avó se frustou por eu não falar o raio do inglês. O papel de meus avós foi importantíssimo para me desenvolver, pois se não foce eles com toda certeza eu não teria terminado o ensino médio e nem

Dia Nacional da Adoção - 25 de Maio

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Falar deste dia tão importante é falar de um amor independente de genética e falar de um grande amor escolhido, por ambas as partes, acredito que seja o amor mais sincero e verdadeiro, o amor que não existe nenhuma relação genética e sim o verdadeiro amor de pais adotados e filhos adotados. Eu e meu marido sempre pensamos em adotar uma criança, porém não seria a nossa primeira alternativa, entretanto depois de três anos de casados, mais precisamente em junho de 2015, tornou-se nossa primeira opção. Fomos iniciar o processo no Fórum, juntamos a papelada e demos início a jornada de habilitação. Em 7 de dezembro de 2015 estávamos habilitados e iniciamos essa incrível viagem ao tempo desconhecido da gravidez invisível. A cada reunião temos mais certeza do passo dado, pois conhecemos melhor o caminho proposto. Com o diagnóstico de esquizofrenia dado exatamente um ano depois da nossa primeira ida ao fórum, ficamos preocupados em perder a habilitação, mas para nossa alegria não perdemo

Figura materna

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Acredito que de todos os temas que me propus escrever, este seja o mais difícil, pois da infância até uma parte da minha vida adulta, minha avó sempre deixou muito bem explicado que ela era avó e não mãe. Quando se referia a qualquer problemas entre eu e meus tios, ela dizia: "sou mãe de fulano e sua como se fosse". Já minha mãe nunca desenvolveu esse papel de "atriz" principal e sim como figurante, até o dia em que resolvi casar. Na minha cabeça esse espaço não é bem definido e nem ocupado 100% por uma ou por outra. Acredito que quando eu for mãe aprenderei de fato qual é esse papel na vida de uma pessoa. Muitos podem até achar que isso é hipocrisia da minha parte, por sempre ter tudo e até mais que os meus tios tiveram, mas leitores, entendam, que não estou falando do ter e sim do ser. Coisas ajudam porém não é o mais importante. Fique claro que não estou escrachando nem minha mãe e bem menos a minha avó. Só quero ressaltar que em minha cabeça e em até grande

Religião x Tratamento

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Em muitos momentos na nossa vida, a religião é o que nos ajuda a enfrentar o percalços que encontramos, porém na esquizofrenia a religião muita das vezes acaba atrasando e atrapalhando o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Desde 2004, que eu me lembre, tenho delírios e ou alucinações, mas desde pequena apresento agitação e hiperatividade. "As visões" eram vistas pelos meus avós e mãe, no princípio, como algo que precisava de cura interior.  Em 2005 passei a frequentar a igreja Metodista, e estas "visões" eram vistas por muitos como demônios. Entretanto, em 2009 quando tive um grave surto, meus avós me levaram a um psiquiatra, quando foi iniciado algum tratamento. Em 2012 casei e em 2015 tive mais um surto, onde as pessoas que frequentavam o grupo de oração que acontecia em minha casa, falaram mais uma vez ao meu marido que era espiritual. Neste momento, com o apoio da Andreia, amiga e psicóloga, meu marido foi alertado para buscar uma resposta do

Bullying não é Brincadeira

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Segundo o site significados.com.br  a definição de Bullying é: ato de intimidação, ameaça, provocação e agressão. É uma situação que os caracteriza por agressões intencionais,  verbais ou físicas, feitas de maneiras repetitivas, provocada por uma ou mais pessoas ou grupo. Por que então desejo escrever sobre este assunto? Fui criada em Brasília e tinha boas convivências. Em junho de 1992 vim morar em Teresópolis com meus avós e não sabia que o que na época vivia como implicância, era bullying. No chão de cimento da casa da minha avó tinha uma mancha escura que logo foi caracterizada pelos primos como o cocô da Mariah. Não compreendia o motivo de me excluírem de brincadeiras por ser filha de pais separados, e menos ainda o por que falavam que eu tinha que andar na fila do meio, pois eu não era nem menina e menos ainda menino. Isso tudo e outras coisas ocorriam em casa. Na escola eu era introspectiva, e meus primos estudavam na mesma instituição, com isso o bullying rompe