Figura materna
Acredito que de todos os temas que me propus escrever, este seja o mais difícil, pois da infância até uma parte da minha vida adulta, minha avó sempre deixou muito bem explicado que ela era avó e não mãe. Quando se referia a qualquer problemas entre eu e meus tios, ela dizia: "sou mãe de fulano e sua como se fosse". Já minha mãe nunca desenvolveu esse papel de "atriz" principal e sim como figurante, até o dia em que resolvi casar.
Na minha cabeça esse espaço não é bem definido e nem ocupado 100% por uma ou por outra. Acredito que quando eu for mãe aprenderei de fato qual é esse papel na vida de uma pessoa. Muitos podem até achar que isso é hipocrisia da minha parte, por sempre ter tudo e até mais que os meus tios tiveram, mas leitores, entendam, que não estou falando do ter e sim do ser. Coisas ajudam porém não é o mais importante. Fique claro que não estou escrachando nem minha mãe e bem menos a minha avó. Só quero ressaltar que em minha cabeça e em até grande parte de minha vida este espaço tem uma gigante interrogação e é ocupado por duas pessoas, que horas ocupa especial sentido e relevância o papel de minha avó Mazé e em outros momentos minha mãe Patrícia, mas tudo depende das circunstâncias.
Aprendi que amar a mãe Patrícia ou a avó Mazé tem especial significado nos dias de comemorações como Natal, Ano Novo e dias das Mães. A minha mãe me deu a graça da vida e alegria do seu colo. Avó Mazé me deu a educação e o companheirismo nos momentos mais difíceis. A estas mulheres "minhas mães", meu amor e gratidão.
Acredito que ser mãe é bem diferente de se amar como amo o meu marido, tenho o seguinte achismo: É O AMOR QUE NÃO CABE DENTRO DE SI E VEM PARA FORA EM FORMA DE UMA CRIANÇA, seja ela biológica ou adotiva. Ser mãe deve ser bem desgastante, mas deve ser recompensador. Ser mãe deve ser amar sem limites, contudo impondo regras, direitos e deveres a esse ser em construção. Acredito que seja a melhor das escolhas que possamos fazer. Ensinar sem saber o resultado a esperar.
Peço apenas uma coisa a Deus, que me dê sabedoria para uma função, que na minha cabeça não tem exemplo a ser seguido e sim uma vontade gigante de aprender esse papel.
Mariah, não sei muito sobre o que você vivenciou como filha, mas, pelo que você conta, você teve e tem exemplos. Todos nós temos exemplos. Mesmos que sejam exemplos de "como não fazer". Não quero ser a chata dos comentários, mas já estou sendo ;p.... hahahhahha Mas, eu tenho e já tive muitas pendengas com mãe e pai, e conclui que sempre são exemplos. E na vida encontramos quem seja o exemplo do que fazer. Beijo e estou amando o seu blog. Parabéns pela iniciativa. Continue.
ResponderExcluirQue isso Lu, chata nada. É bem por ai mesmo exemplos podem ser bons e ruins, mas estamos sempre em construção e aprendendo. Obrigada, 😘
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