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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Minha Visita ao Hospital Psiquiátrico – IPUB-UFRJ

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Mesmo eujá tendo visto em filmes e novelas hospitais psiquiátricos nunca tinha imaginado como seria visitar   e ver a realidade por trás desses muros tão tac h ados de estigmas. Quando fomos convidados a frequentar o Entrelaços no IPUB, não imaginava de maneira  alguma encontrar lá internos, achava que lá era somente um centro de estudos. Ao passar pela guarita do IPUB percebo que ali era um hospital onde ainda encontramos pacientes pré reforma psiquiátrica. De início me assustei, pois vi dois internos deitados no chão que não se moviam e ao chegar perto percebi que eles estavam aproveitando aquela bela manhã de sábado. Eu estava preocupada por causa da hora (detesto atrasar) e nesse dia a hora já estava bem avançada. Rafa preocupado comigo e querendo entender onde tínhamos que chegar. Achamos a sala e iniciamos a responder o questionário, duas horas depois de estarmos no IPUB que entendi, ali nada mais é do que um hospital escola hoje conhecido como Hospital Dia. Nesse mo

Meu gosto muscial

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Há algo mais pessoal do que o seu pensamento e seu gosto musical? A música tem a capacidade de levar a uma agitação ou mesmo ao sono profundo até mesmo o relaxamento. Ou seja, falar de  música é falar da minha vida, pois pra mim a música vai além de gostar de tocar e cantar  é o meu combustível.  Vou te explicar o motivo da música ser combustível pra mim. Com a música eu consigo andar sozinha na rua, andar só de ônibus, realizar as tarefas de casa com excelência, ajudar o Rafa em atividades como: sair com amigos, ir ao mercado, ir a pra academia (mesmo ela estando cheia) e realizar todas as atividades propostas. Ao buscar ter uma playlist para realizar as atividades, precisei definir o estilo musical para cada ação, tornando o meu gosto bastante eclético: vou do clássico ao funk, do rock ao sertanejo, do dance ao pagode e do eletrônico ao gospel (religiosas num geral). O repertório depende do dia e da atividade que estarei fazendo. Se a atividade precisa de mais atenção, coloco

Festejando a Vida

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Eu sempre fui de aproveitar cada momento que tenho para fazer o que gosto. Este ano que passou eu me surpreendi com a repercurssão que meus textos tomaram. Sinto-me muito grata a tudo que está acontecendo e o que ainda vai acontecer e, por isso, tenho muitos motivos para comemorar e festejar a minha vida e a de muitos que represento em meus  textos.  Mesmo passando por tantas dificuldades na vida eu sou uma pessoa de muita sorte e que tenho muita gratidão a Deus e as pessoas que me ajudaram, e que já passaram e deixaram marcas em minha vida. Não é fácil passar por uma faculdade (Fisioterapia) com um quadro psiquiátrico sem o devido tratamento, pois não sabia o que era e como deveria tratar de fato. Foram anos difíceis por ter que fazer muitas matérias várias vezes, mas isso me proporcionou conhecer outras pessoas que pude ajudar no decorrer da faculdade. O mesmo aconteceu depois na pós, aconteceu na minha tentativa de trabalho com a Fisioterapia e o mesmo quando fugi da minha

Os Desafios de Viajar...

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Desde muito pequena eu viajo de carro, ônibus, avião e até de navio. Sempre gostei de viajar e conhecer lugares novos e até de visitar parentes. Aos seis anos viajei a primeira vez só, sem nenhum familiar responsável junto comigo, o trecho foi Brasília - Rio de Janeiro. Lembro-me que a primeira vez que fui a Disney, em março de 1996, no parque See World, onde pela primeira vez senti um medo paralisante e parecia que vozes falavam, mas não me recordo perfeitamente do que ocorria lá. Lembro-me que em dezembro desse mesmo ano fui a Londrina de ônibus com meus avós e mais 4 primos, essa mesma sensação surgiu durante a viagem só que não foi somente no percurso, mais durante todos os dias em que permanecemos em Londrina, tanto que meus primos ficaram na casa de um tio que tinha dois filhos adolescentes e eu na casa de outro tio com meus avós. Essa é a primeira vez que relato esses acontecimentos pois na época não conseguia explicar o que acontecia e nem mesmo entendia. A última ve