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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Como estarei no próximo ano?

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Nunca fui muito de criar objetivos para o futuro, no entanto desde que casei eu e Rafa passamos a todo fim de ano analisar o ano que passou e criar objetivos para o ano que se inicia. E nesse novo ano não será diferente. Semana passada fiz à retrospectiva e nessa semana traçarei as minhas metas para o ano de 2018. Em 2017 tivemos algumas metas que mudamos no decorrer do ano, pois uma delas era trocar nossa cama, no entanto decidimos que seria melhor trocar a geladeira, pois deu defeito a nossa e precisamos refazer a nossa meta. Para esse novo ano de 2018 a expectativa em relação a chegada do nosso filho aumenta, em especial pelo fato de já estarmos na fila a mais de dois anos. Sabemos que nossa vida mudará da água pro vinho e que teremos que nós adaptar a sermos três e não mais dois. Vamos nos preparando a cada dia, porém creio que realizará o nosso sonho de família com filho, com amor e com cumplicidade.  Um grande desafio é a luta contra a balança, que continua e agora m

Mariah no Mundo em 2017

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O ano de 2017 iniciou bastante conturbado e com bastantes decepções. Eu e Rafa estávamos discutindo por banalidades e esquecendo o principal a unidade que ao longo do ano foi nos fortalecendo e nos tornando cada dia mais um só. Rafa volta a trabalhar em fevereiro e descobriu que ocorreram mudanças na empresa onde a mesma foi dividida por verticais. Eu fui praticamente descartada da função de dormir na casa da vovó nas folgas da acompanhante, resumindo o ano prometia ser muito ruim. Eu pesando mais de 100 kg me sentindo muito mal e sem nenhuma autoestima. Foi ai que no final de janeiro paramos de tomar refrigerante e em abril entramos na academia. No dia 16 de abril pedi a Rafa pra montar um blog pra mim, montamos e a primeira publicação atingiu mais de 1000 visualizações. O blog rapidamente tomou uma proporção muito grande onde pessoas de vários lugares do Brasil passaram a entrar em contato comigo. No final de maio minha vó volta de sua viagem e passou a ter duas acompanhan

A importância do esporte na vida de quem sofre com algum transtorno mental...

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Desde pequena sempre fui alucinada por esporte, durante minha primeira infância andava muito de bicicleta, corria e andava de patins. Ao vir morar em Teresópolis aos 6 anos aprendi a amar esportes coletivos como futebol (que foi uma das minhas maiores paixões até meados da minha adolescência), queimado, basquete e handebol. Pratiquei também natação, ballet (não era fã e a roupa me incomodava muito e não tinha a menor aptidão) e tênis (não levava o menor jeito pra coisa, mas até que me esforcei). Só que aos 20 anos em 2005 fui apresentada ao melhor dos esportes que já pratiquei o Jiu-Jitsu, com ele aprendi a ter disciplina e a respeitar hierarquia, só que por vários motivos parei de praticar, entretanto a semente tinha sido plantada em terra fértil e mesmo ficando muitos anos sem praticar e ter praticado por pouco tempo sempre tive muito amor por esse esporte. Em 2012 após uma crise psicótica aguda (com uma tentativa de suicídio) voltei a treinar novamente, só que não consegui dar

Aceitar as diferenças...

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A vida nos ensina diariamente coisas novas. Eu sempre achei que pra preservar amizades e convívios era preciso abrir mão da sua vontade e de suas verdades para que o outro ficasse feliz. Foi ai que depois de muitas quedas, erros e acertos percebi que eu estava errada e que o mecanismo não era esse. O segredo é aceitar a pessoa como ela é, não temos que mudar nossa essência nem nossa forma de vermos o mundo para sermos aceitos. Quem de fato gosta de nós nos aceita como somos. Ano passado ficou claro pra mim que as pessoas nos usam e quando não servimos mais somos descartados. Eu sou portadora de esquizofrenia e não saio por ai com uma placa anunciando aos quatro cantos, no entanto aceito o transtorno e mato um leão por dia pra viver bem. Ano passado em um uma atitude descabida de um parente ficou claro pra mim que uma boa parte dos parentes que tenho não me aceitam, não gostam de mim e também não gostam do Rafa. Com isso tudo ficou claro que o que falam pelas costas é que quero

A Esquizofrenia às vezes nos dá rasteiras

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Muitos vão se perguntar se falarei se falarei novamente de como foi minha primeira crise psicótica aguda; não é disto que irei falar, mas sim de como o transtorno nos prega peças e nos mostra que está ali e que tenho que cuidar de mim primeiro pra que assim eu consigo ajudar a outros. A esquizofrenia já me ensinou muita coisa, como: eu não sou igual aos ditos “normais”, não posso confiar em qualquer pessoa, não é pelo fato de ser parente que é do bem, a ter paciência que mesmo que demore um pouco eu vou conseguir e por último que preciso cuidar bem de mim e ajudar a terceiros quando eu estiver bem. Na quarta-feira dia 29 de novembro de 2017 acordei bem e atrasada, como sempre, eu e Rafa nos arrumamos, tomamos café e fomos de carro até a casa da vovó Mazé. Ele subiu na frente pois estava atrasado e precisava ir mais rápido, eu entrei falei com a vovó e sai para ir pro Jiu-Jitsu. Subindo a Calçada da Fama um pouco mais rápido, pois já estava em cima da hora pro início do treino,