Aceitar as diferenças...
A
vida nos ensina diariamente coisas novas. Eu sempre achei que pra preservar
amizades e convívios era preciso abrir mão da sua vontade e de suas verdades
para que o outro ficasse feliz. Foi ai que depois de muitas quedas, erros e
acertos percebi que eu estava errada e que o mecanismo não era esse. O segredo
é aceitar a pessoa como ela é, não temos que mudar nossa essência nem nossa
forma de vermos o mundo para sermos aceitos. Quem de fato gosta de nós nos
aceita como somos.
Ano
passado ficou claro pra mim que as pessoas nos usam e quando não servimos mais somos
descartados. Eu sou portadora de esquizofrenia e não saio por ai com uma placa
anunciando aos quatro cantos, no entanto aceito o transtorno e mato um leão por
dia pra viver bem. Ano passado em um uma atitude descabida de um parente ficou
claro pra mim que uma boa parte dos parentes que tenho não me aceitam, não gostam
de mim e também não gostam do Rafa. Com isso tudo ficou claro que o que falam
pelas costas é que quero chamar atenção e que o que tenho não passa de
frescura. Nesse momento percebi que tenho que ser eu mesma e não um fantoche
querendo agradar os outros, no entanto não posso exigir que os outros mudem pra
me agradar.

Portanto
demorei a entender mais aprendi que é nas diferenças que aprendemos a ser
melhores e que a minha verdade nem sempre é a verdade do meu amigo; amizade é
resiliente e aceita as diferenças sem preconceitos. Às vezes precisamos nos
adaptar para que pessoas especiais estejam com a gente em datas especiais. Entenda
que seu amigo não precisa ser fantoche pra que você o aceite.
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