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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Esquizofrenia e o terror noturno.

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Muitas pessoas vão dizer que ter pesadelo e ou ter terror noturno é besteira e que todo mundo tem; só que as semelhanças acabam aí. Para quem enfrenta o transtorno da esquizofrenia um terror noturno ou pesadelo podemser um gatilho para um desequilíbrio ou um surto mais grave. Ontem meu filho estava agitado e ao deitar na cama do quarto dele pra fazer ele dormir eu acabei dormindo e acordando às 2 horas da madrugada em verdadeiro pânico e gritando chamando meu marido Rafa, o Gabriel acabou acordando pois estava em meus braços na cama, acabou que Rafa o fez dormir novamente e ele veio me ajudar, pois eu me encontrava agitada e em pânico. Apartir daí foi um caos, acabei indo tomar banho as 2:30 da madrugada e tendo que usar o SOS. Mesmo assim fiquei muito alerta e escutando apitos e me sentindo perseguida. Adormeci e acordei bastante alerta ainda, tanto que por um consenso não fomos à missa. Saímos pra almoçar e fomos ao chá bar do meu primo Léo e sua noiva Bianca. Foi leg

Solidão: uma bola de chumbo em minhas pernas!

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Nos últimos seis meses tenho me sentindo muito só parece que não estou conectada a realidade que vivo. Muitos vão me questionar, mas e sua família (filho, marido, amigos e etc)? Então o que parece e sinto é que por mais que esteja com eles que não posso falar de tudo e muitas das vezes parece até que eles não me entendem ou já estão de saco cheio de tanta loucura. Sei que conviver comigo não é muito fácil e em algumas vezes nem um pouco agradável, sei também que em várias situações parece até que não estou conectada a realidade. Tenho convivido muito com meu filho e por várias vezes já me peguei sem saber como explicar o motivo de eu não conseguir realizar as atividades com ele como uma mãe normalmente conseguiria. Às vezes demoro muito a entender o que ele quer. Tenho vivido com sentimentos opostos nesses últimos tempos, ao mesmo tempo que muito feliz muito triste, feliz por ter realizado o sonho de ter meu marido e o meu filho e triste, mais muito triste mesmo por acreditar

Quando o que deu certo, deu errado.

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Quem me acompanha sabe que em alguns momentos do ano deixei de fazer publicações por vários motivos, mas os principais foram as instabilidades, que em conjunto com meus médicos queridos, conseguimos identificar que foi por conta dos hormônios do ciclo menstrual. Uma indicação da endócrino e do meu ginecologista, cogitamos a colocação do mirena, este assunto foi levado a minha psiquiatra, para entender quais os impactos poderíamos sofrer. Com essa prudência, em conjunto com eles, decidimos pela colocação. Fiz a colocação do dil mirena ou fila hormonal em setembro do ano passado, fiz os dias de repouso recomendados e por fim quando eu ia voltar a treinar em outubro tive muita dor que erra dez vezes pior que cólica, liguei pro meu médico ele pediu uma ultra-sons transvaginal e constatou que o mirena tinha saído do lugar. Meu médico ligou para a Dra. que fez a colocação e explicou o que havia acontecido, a mesma orientou tudo e em outubro refiz o procedimento. Chegaram as festas

Quero me relacionar com as pessoas

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Durante toda a minha infância às relações i nterpessoais nunca foram fáceis de enfrentar, nesse período da primeira infância isso era notório na escola, só que todos levaram pro lado de timidez. Na adolescência, a dificuldade de relacionamento aumentou mas foi camuflada por umas poucas amizades na igreja ao qual eu fazia parte do grupo jovem.  Hoje percebo que a fobia social sempre foi presente pois o relacionamento com meus primos que era regular na infância se tornou quase nula na adolescência e na vida adulta quase que sem existir, isso ficou claro na chegada do Gabriel. Nessa jornada em que estou vivendo com a chegada do Gabriel, conclui que preciso me socializar, pois a fobia social é minha e não do meu filho, não posso fazer dele antissocial por um problema que é meu. Meu filho é desconfiado e só fala ou demonstra carinho a alguém se ele sente que nós estamos nos comunicando com a pessoa em questão. Já falei aqui que um dos medos do Gabriel é a imagem masculina. M