Quero me relacionar com as pessoas
Durante toda a minha infância às relações interpessoais nunca foram fáceis de enfrentar, nesse período da primeira infância isso era notório na escola, só que todos levaram pro lado de timidez. Na adolescência, a dificuldade de relacionamento aumentou mas foi camuflada por umas poucas amizades na igreja ao qual eu fazia parte do grupo jovem.
Hoje percebo que a fobia social sempre foi presente pois o relacionamento com meus primos que era regular na infância se tornou quase nula na adolescência e na vida adulta quase que sem existir, isso ficou claro na chegada do Gabriel.
Nessa jornada em que estou vivendo com a chegada do Gabriel, conclui que preciso me socializar, pois a fobia social é minha e não do meu filho, não posso fazer dele antissocial por um problema que é meu.
Meu filho é desconfiado e só fala ou demonstra carinho a alguém se ele sente que nós estamos nos comunicando com a pessoa em questão. Já falei aqui que um dos medos do Gabriel é a imagem masculina. Melhorou muito, mas ainda tem esse problema.
Eu transpiro, fico agitada e com medo quando tenho que estar perto de várias pessoas. Um exemplo claro foi a confraternização da família Arruda Aragão no dia 22, onde ao chegar perto da residência da minha tia eu comecei a ficar vulnerável em questão a fobia social.
O que me questiono e tento fazer é me socializar para que o Gabriel aproveite sua infância bem e sem problemas com isso. Sei também que eu tenho que enfrentar a fobia social pois quero que meu filho não seja penalizado.
Hoje vejo a importância das relações interpessoais e o quanto a fobia social tem me impedido de viver bem melhor, devido o quanto medo eu tenho de viver essas relações. Hoje fica claro que tenho que enfrentar não só por mim e pelo Rafa mas pelo Gabriel que tem uma vida inteira pela frente e que em tão pouco tempo de vida já passou por várias privações, em especial a privação de afeto, carinho e amor.
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