Mariah no Mundo

Sempre quando entramos em casa e ela está toda limpa, sentimos como o dever cumprido em relação ao nosso bem estar, pois estamos em um ambiente limpo e organizado. Adoro ver meu banheiro limpo e minha cozinha organizada. O que pesa no meu caso é que  cuidar da casa não é uma coisa muito fácil, a maior dificuldade é iniciar a atividade, não sendo fácil, pois dá muito trabalho e me perco naquilo que pretendo iniciar e me manter. As vezes não consigo fazer o corpo e a cabeça se coordenarem. Isso piora, pois tenho alergia a cloro e a poeira. Atualmente aqui em casa as tarefas são divididas, Rafa faz a faxina pesada e eu mantenho arrumado durante a semana. Troco os lixos, boto a roupa pra lavar e as guardo, troco as toalhas e as boto pra lavar, troco a roupa de cama e mantenho tudo organizado. Toda a arrumação da minha casa tem uma rotina rígida, cada dia que estou em casa tem uma rotina a cumprir, por que desta forma estamos dividindo as tarefas, organizando e um ajudando ao o

Em 2009 quando eu tive meu primeiro grande surto eu me isolei do mundo quase que por totalmente, só não foi totalmente pela sabedoria dos meus avós que sempre chamavam meus amigos de faculdade pra irem a nossa casa e pra me levarem pra rua. Nunca fui de ter muitos amigos e namorado de fato só tive um que pela misericórdia do bom Deus é hoje meu marido. Vamos começar do princípio: eu muitas vezes  me questionava como eu iria me casar se eu não saia de casa e tinha medo de gente? Por muitas vezes chorei e tinha muito medo de ficar só e não ter a oportunidade de ter uma vida nova. Minha avó Mazé sempre me disse que Deus estava a frente e eu iria encontrar alguém muito especial pois eu era uma pessoa especial. No entanto eu não conseguia idealizar como isso poderia ocorrer até pelo fato das vozes sempre me colocarem pra baixo como se eu fosse uma subespécie. Minha vó sempre teve e tem uma fé inabalável e pediu ao Menino Jesus de Praga para botar uma pessoa boa em minha vida. Foi a

Barulhos são perturbadores na maioria dos casos. Quem nunca ficou assustado com uma porta batendo alto? Quem nunca pulou da cadeira quando o telefone toca alto no meio de um silencio? Ficamos naturalmente assustados quando algo parece mais alto ao nosso redor. Comigo não é diferente, mas acontece que eu sempre estou escutando vozes, que podem ser boas ou más.  Pode parecer até incoerente, mas preciso de um barulho mais alto que as vozes para poder produzir, com isso sigo rumo as minhas conquista, e vocês vão entender o motivo no decorrer de texto. Minha cabeça vive com uma porção de vozes e algumas delas me assustam, outras são minhas amigas e outras, simplesmente me apavoram. No entanto para conseguir realizar as tarefas de casa como manusear a panela de pressão, fazer comida e arrumar minha casa, necessito de inda mais barulhos. Se eu ficar por conta só das vozes que escuto nada tem um fluxo normal, então tenho que colocar música e em sua maioria o volume tem que ser alto

Como já falei por aqui, casei em março de 2012, com isso vários desafios surgiram e uns dos mais temidos foi cozinhar. Isso ocorreu pois fui criada em uma casa onde a mulher trabalha fora e tem sempre uma empregada doméstica pra fazer as tarefas do lar. Esse não era o meu caso, pois desde o inicio as tarefas de casa sempre foram divididas pois não tínhamos condições e nem mesmo temos vontade de ter alguém fazendo as atividades da casa, pois achamos que a casa é nossa e em família temos que organizar a casa. Isso foi concretizado ainda mais quando em 2014 fiz a última tentativa frustrada de trabalho. Por todos os ocorridos eu comecei a perceber que teria que enfrentar mais profundamente a cozinha e teria eu que aprender a cozinhar em tempo hábil pra no horário de almoço do Rafa está tudo pronto e bem feito pra ele almoçar e voltar a trabalhar. Então passei a cozinhar não somente nos fins de semana e sim as terças e quintas também. Inicialmente eu fazia uma coisa por vez n