O amor suporta tudo até as diferenças
Semana
passada eu falei que fiquei triste com o Rafa e que achava que ele e minha avó Mazé
ficavam tristes comigo por eu não responder as expectativas deles. Mas o
importante não é o que não conseguimos responder as expectativas que impôs ao
outro e sim o amor que nos une.
Sei
que minha vó Mazé me ama e que tudo faz e fez por mim, até hoje no auge dos 86
anos, foi por amor, como o amor é recíproco, eu também faço por ela. O amor que
tenho por ela e pelo meu avô foi um amor cultivado ao longo de mais de 30 anos,
não tem como eu não ter outro sentimento por eles, pois eles me deram a vida
toda amor e colheram e colhem amor.
Agora
vou falar de outro amor; o amor que tenho pelo meu marido Rafa. Esse amor
começou a bastante tempo atrás, mais precisamente em 22 de março de 2003, nunca
tinha sentido algo dessa forma e também não tinha com quem conversar sobre o
assunto e não conseguia entender o que era o amor que sentia pelo Rafa, foi ai
que em 5 meses de namoro terminamos. Só que Deus tem um plano para nós, e oito
anos depois voltamos a namorar e em 2012 casamos. Somos cúmplices um do outro e
o amor que nos une nos faz enfrentar juntos todas as dificuldades que aparece
em nossas vidas.
O
melhor em nossas vidas é que o amor é sentido e não comprado e menos ainda
interesseiro, nos amamos e pronto. Quanto mais o tempo passa mais esse amor
aumenta e conseguimos junto de Deus e de nossos familiares ser felizes.
Em
outubro tivemos uma perda gigantesca, meu sogro foi pra casa do Pai e na imensa
dor que sentimos com sua falta ficamos mais unidos e mais companheiros.
E
quais diferenças podemos encontrar neste processo? Muitas... Meus avós são de gerações
muito diferentes, apesar disso, compreenderam cada momento de meu processo. Minha
avó não soube me explicar o que fazer quando fiquei menstruada pela primeira
vez, para ela foi algo comum, mas para mim ela foi muito amorosa neste momento.
No
meu casamento não foi diferente, muitas pessoas opinaram sobre o que fazer e
como fazer cada coisa para que ele desse certo, mas foi eu e o Rafa que juntos
conseguimos entender o que era melhor para nossa vida. Até a escolha dos móveis
tinha alguém querendo dizer o que era o melhor.
Muitas
são as diferenças em nossas gerações, gostamos de música diversa e eclética –
vamos do pop ao rock, do funk ao gospel. Hoje somos nós que vivemos em
diversidade com os sobrinhos. O mundo muda e o amor suporta tudo, até as
diferenças.
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