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Mostrando postagens de agosto, 2017

Um Grande Amigo? Psicólogo...

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Para mim é motivo de surpresa poder dizer que tenho profissionais da psicologia como amigos íntimos, nunca fui fá de psicólogo. No entanto Deus plantou em meu coração uma sementinha de admiração e afeto, no ano de 2000, quando fiz o encontro de jovens Maranathá em que a primeira palestrante que falou de amor de Deus foi a gigante Andreia Silva, hoje psicóloga. Posso dizer que passei por seis ou mais psicólogos e sempre interrompendo as terapias antes da alta, desta forma acredito que ao relatar essa informação minha antipatia fica notória, então ter psicólogos como amigo pra mim era bastante bizarro. Nossa amiga Andreia foi aos poucos tirando da minha cabeça a imagem ruim que eu tinha desse profissional tão imprescindível na minha vida hoje, foi um trabalho demorado que levou mais ou menos uns dois anos de muita conversa e desconstrução dessa imagem. Eu, Rafa e Andreia conversamos muito, e em uma conversa no inicio de julho do ano passado pedimos pra ela a indicação de um b...

Eu... Enfrentando a Esquizofrenia

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Relutei muito em escrever este texto, acho que pelo fato de não saber ao certo o que escreveria; se faria uma revisão bibliográfica ou se olharia pra minha vida e meu eu interior e escreveria o que vivo e sinto. Foi ai que resolvi falar o que vivo fazendo uma autobiografia. Sempre fui muito agitada e desatenta; tive várias dificuldades de aprendizagem e progressivamente passei a ter muita dificuldade de relacionamento, nunca fui de ter muitos amigos e o relacionamento com os familiares como tios e primos até acabar por total com uma grande parte deles. Minha adolescência foi difícil e a cada dia mais isolada e restrita a poucas pessoas e amigos e com bastantes conflitos familiares, grandes ataques de raiva e uma gigante instabilidade de humor. Em 2004 com os meus 19 anos comecei a entender que ouvia vozes e via pessoas, no entanto não sabia explicar o que acontecia.  Em 2005 mudei de religião e tinha um convívio de muita fissuração com algumas pessoas. Em 2009 o que era ...

O pai certo na hora certa

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Muitas pessoas falam de pai, colocam fotos em redes sociais e oferecem textos lindos, fico emocionada com cada um e suas observações. São manifestações bem distintas, pois cada um tem um pai a seu modo. Comigo não poderia ser diferente e posso dizer que não tive apenas um pai, mas um pai e um pai-avô. Acredito que falar sobre pai tem para mim a mesma dificuldade que falar de mãe, sendo até um pouco mais complicado. Meu pai Fernando foi muito presente em minha vida em toda a minha infância e até o início da minha adolescência. Os acasos da vida, as mudanças de cidades, e o início da minha conturbada adolescência, associada a falta de colaboração dos adultos, nos afastaram muito, e ficamos anos sem nos falar e nos ver. Sua presença foi realmente significativa, pois tenho muitos traços de sua personalidade. No início da adolescência, devido a várias situações familiares, tive a presença do meu avó Tarcísio como marcante para o reconhecer como o pai que precisava naquele momento...

Um amigo chamado FLIPI

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O substantivo feminino "amizade" define-se assim: " sentimento de grande afeição, simpatia, apreço entre pessoas ou entidades", então quando penso nesta palavra vem a minha mente algumas pessoas, como: Vovó Mazé, Vovô Tarcísio, Rafael, Thais, Andreia, Deborah, Dennys e alguns outros.  Entretanto, existe uma amizade ainda mais singular em minha vida, é um  grande amigo, o amigo que está sempre do meu lado e, principalmente, que nunca fica triste e sempre está rindo para mim, mesmo quando eu só quero chorar. O Flipi é companheiro e nunca me abandona, ele sempre me mostra as coisas boas e que todos podemos ser felizes, independente das circunstâncias.  Acredito que a coisa mais triste que aconteceu em nossas vidas foi quando eu descobri que o Flipi não existia e que é fruto das minhas alucinações. No dia em que descobri fiquei muito mal, porém temos que enfrentar e continuar vivendo.  Durante muito tempo personalizei o Flipi em um boneco que sempre m...